4 PASSOS DE BEM-VINDO
PASSO 1: O EVANGELHO
Quem nós éramos
Sem ajuda e perdidos. É isso que o versículo 4 quer nos dizer. Outras religiões ensinam, mas não resgatam. As pessoas podem até pensar que um cristão é alguém salvo apenas por seguir o ensino e o exemplo de Jesus. Paulo diz que isso é impossível, afinal, você não resgata pessoas a menos que elas estejam em uma situação em que não podem se ajudar. Imagine uma pessoa se afogando. Você não pode ajudá-la jogando um manual de como nadar; você não joga um livro, mas sim uma corda. Não existe nada em nós que possa nos salvar.
O que Jesus fez
Como Jesus nos resgatou? Ele deu a si mesmo por nossos pecados. Ele se sacrificou em nosso lugar, nos substituiu. Isso é o que torna o evangelho tão diferente de tudo o mais. A morte de Cristo não foi apenas um sacrifício, mas um sacrifício substitutivo. Jesus fez tudo o que precisávamos fazer, mas não podíamos. Sua morte realmente pagou pelos nossos pecados em nosso favor. Nunca mais poderemos cair em condenação, pois Deus não aceitaria dois pagamentos pelo mesmo pecado. Jesus fez tudo o que deveríamos ter feito em nosso lugar. Assim, quando Ele se torna nosso Salvador, estamos totalmente livres da penalidade e da condenação.
O que o Pai fez
Deus enviou seu Filho (João 3:16) e aceitou a obra de Jesus em nosso favor, ressuscitando-o dentre os mortos e nos concedendo a graça e a paz que Cristo conquistou para nós.
Por que Deus fez isso
Tudo isso foi feito pela graça de Deus, segundo sua vontade (v.4). Não pedimos para ser salvos (Romanos 10:9-10), mas Deus, por sua graça, planejou, e Cristo veio para conquistar o resgate que jamais poderíamos alcançar por nós mesmos. Graça é um favor imerecido. É por meio dela que Deus capacita o ser humano a responder com fé ao chamado do evangelho: "Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça" (Romanos 11:6).
DECLARAÇÃO DE FÉ, CAPÍTULO X
O Evangelho é graça em lugar de mérito. O Evangelho é: "Eu sou aceito por Deus através de Cristo; portanto, obedeço a Deus." A religião é: "Eu obedeço a Deus; portanto, sou aceito por Ele." Dessa forma, o evangelho é diferente tanto da religião quanto da irreligião. Na religião, a pessoa busca guardar os mandamentos para obter sua salvação. Na irreligião, ela busca ser seu próprio "senhor e salvador", quebrando os mandamentos de Deus.
O Evangelho são notícias e não são apenas instruções
O termo grego evangelho (ev-angelion) distingue a mensagem cristã de outras religiões. Um evangelion era a notícia de um grande evento histórico que mudava a condição dos ouvintes e exigia uma resposta (como uma vitória na guerra ou a ascensão de um novo rei). Assim, o Evangelho é a notícia do que Deus fez para cumprir a salvação através de Jesus Cristo na história. Não é um aviso do que devemos fazer para alcançarmos a salvação, pois não podemos conquistá-la. Apenas podemos recebê-la.
O Evangelho faz do fraco forte
Cristo conquistou nossa salvação através da perda, alcançou poder através da fraqueza e do serviço, e obteve riqueza entregando tudo. Aqueles que recebem sua salvação não são os fortes e perfeitos, mas sim aqueles que admitem ser fracos e perdidos. Esse modelo cria um povo diferente (Mateus 5:14-16), com uma visão totalmente nova sobre poder, reconhecimento, posição e riqueza. Quando entendemos que somos salvos por pura graça, paramos de buscar salvação nas coisas materiais. A cruz de Cristo e a graça de Deus nos libertam da escravidão do poder, das riquezas e do orgulho de status social. "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens" (Tito 2:11). A salvação está disponível a todos os que creem. Todos os que creem podem ser salvos através dos méritos de Jesus Cristo, pois fomos criados à imagem de Deus.
DECLARAÇÃO DE FÉ, CAPÍTULO X
A palavra traduzida por vergonha pode também significar “ofensa” no original. Seria o Evangelho ofensivo? 1. O Evangelho, ao nos dizer que a nossa salvação é gratuita e imerecida, pode soar como um insulto. Ele nos ensina que estamos tão falidos espiritualmente que a única forma de sermos salvos é unicamente pela graça. Isso ofende pessoas moralistas e religiosas, que acreditam que seu bom comportamento lhes concede vantagem sobre as pessoas imorais. 2. O Evangelho nos diz que Jesus morreu por nós, o que significa que estávamos tão perdidos que apenas a morte do Filho de Deus poderia nos salvar. Isso contraria a crença moderna da autoestima, que ensina que o ser humano tem uma bondade inata. 3. O Evangelho nos ensina que tentar ser espiritual ou fazer boas obras não é suficiente. Ele insiste que ninguém pode ser salvo sem vir a Deus por meio de Jesus. Isso confronta a ideia moderna de que cada um pode encontrar Deus à sua própria maneira. 4. O Evangelho ensina que nossa salvação foi conquistada pelo sofrimento e pela obra de Jesus, não por nossas conquistas ou força. Seguir a Cristo significa que também sofreremos como Ele. Isso ofende aqueles que buscam uma vida fácil e confortável. Porque Ele é o poder de Deus: O Evangelho não são apenas palavras, mas palavras com poder. A mensagem do Evangelho fala do que Deus fez e fará por nós. Esse poder pode transformar e mudar nossas vidas. A salvação nos é oferecida pela graça, mediante a fé no sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Ela é eterna, completa e eficaz. A salvação em Jesus Cristo não é um mero assentimento intelectual, mas um renascimento espiritual que acontece na vida do pecador arrependido.
DECLARAÇÃO DE FÉ, CAPÍTULO X
No nosso credo, eis alguns pontos em que acreditamos: ✔ Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Romanos 3:23; Efésios 3:19). ✔ Cremos na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (João 3:3-8; Efésios 2:8-9). ✔ Cremos no perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (Atos 10:43; Romanos 10:13; 3:24-26; Hebreus 7:25; 5:9).
VÍDEO DE APOIO
QUESTIONÁRIO
ATENÇÂO: Por favor, responda todas as estapas do questionário abaixo, clique em avançar para próxima etapa:
PASSO 2: DEUS
DEUS
CREMOS EM UM SÓ DEUS, ETERNAMENTE SUBSISTENTE EM TRÊS PESSOAS DISTINTAS QUE, EMBORA DISTINTAS, SÃO IGUAIS EM PODER, GLÓRIA E MAJESTADE: O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO; CRIADOR DO UNIVERSO, DE TODAS AS COISAS QUE HÁ NOS CÉUS E NA TERRA, VISÍVEIS E INVISÍVEIS, E, DE MANEIRA ESPECIAL, OS SERES HUMANOS, POR UM ATO SOBRENATURAL E IMEDIATO, E NÃO POR UM PROCESSO EVOLUTIVO (DT 6.4; MT 28.19; MC 12.29; GN 1.1; 2.7; HB 11.3; AP 4.11).
Acreditamos que Deus é UM em essência e substância.
Acreditamos também que Deus subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
O Pai é diferente do Filho (João 14.28);
O Filho é diferente do Espírito (João 16.13);
O Espírito é diferente do Pai (Lucas 24.49).
O Filho é gerado do Pai e o Espírito procede do Pai e do Filho.
Na salvação:
O Pai proclama a verdade (Jo 17.8);
O Filho a realiza (Jo 17.14);
O Espírito Santo convence (Jo 16.8).
Somos monoteístas. Não acreditamos que existam três deuses (triteísmo), também não cremos que somente o Pai é Deus e que Jesus e o Espírito foram criados (unitarismo), como também não concordamos que o Pai, o Espírito e o Filho sejam a mesma pessoa (unicismo).
Quando se tem a Trindade, se tem a eternidade do amor. Se houvesse um Deus que não fosse três pessoas, ele teria que criar um ser para amar, para ser expressão do seu amor. Mas Pai, Filho e Espírito Santo, existindo na eternidade, sempre tiveram esse relacionamento de amor. Assim, o amor não é algo criado. Deus Trino tem em si mesmo plenamente o amor. Por isso, a Bíblia pode dizer que Deus é amor.
Cada pessoa da Santíssima Trindade possui todos os atributos divinos: onipotência, onisciência, onipresença, soberania e eternidade. A Bíblia chama textualmente de Deus cada uma delas. As Escrituras Sagradas, no entanto, afirmam que há um só Deus e que Deus é um: “Todavia para nós há um só Deus” (1Co 8.6); “mas Deus é um” (Gl 3.20); “um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Ef 4.6).
DECLARAÇÃO DE FÉ, CAPÍTULO III
Cremos na concepção e no nascimento virginal de nosso Senhor Jesus Cristo, conforme as Escrituras Sagradas e anunciado de antemão pelo profeta Isaías, e que Ele foi concebido pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria. Gerado do Espírito Santo no ventre dela, nasceu e viveu sem pecado: "como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hb 4.15).
Jesus, Deus perfeito, homem perfeito, é o Redentor que precisamos, e Ele realizou tudo o que foi necessário ao se identificar com a nossa humanidade e fazer o que Deus teve de fazer para nos salvar.
Jesus é Deus.
Jesus é homem.
Em sua humanidade, Jesus oferece a Deus tudo o que devemos a Ele. Em sua perfeita obediência aos mandamentos de Deus, Jesus oferece a Deus a obediência que nós recusamos ou nem poderíamos dar devido à nossa natureza pecaminosa. Como Sumo Sacerdote, foi a oferta perfeita diante de Deus. Como homem, para demonstração da justiça de Deus, tomou sobre si a morte de cruz para pagar o preço do pecado.
Jesus também é totalmente Deus, porque nele habita corporalmente a plenitude da divindade (Cl 2.9). Jesus precisava ser plenamente humano para ser nosso substituto e plenamente Deus para que sua obediência e sofrimento fossem perfeitos, satisfazendo completamente a justiça de Deus (Cl 1.21-22).
Jesus morreu na cruz e ressuscitou (Ap 1.17-18). Sem sua morte, não haveria redenção (Hb 5.9). Sem a ressurreição, não haveria esperança para nós (1Co 15.17).
O Senhor Jesus Cristo exerceu o chamado munus triplex, “o tríplice ofício”, de profeta, sacerdote e rei. Eram os ofícios mais importantes em Israel nos tempos do Antigo Testamento. Tudo isso diz respeito às funções que falam sobre revelação, reconciliação e domínio.
DECLARAÇÃO DE FÉ, CAPÍTULO IV
CREMOS, professamos e ensinamos que o Senhor Jesus Cristo é o Filho de Deus e o único mediador entre Deus e os seres humanos, enviado pelo Pai para ser o Salvador do mundo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus: “e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9.5)
Cremos, professamos e ensinamos que a morte e a ressurreição corporal de Cristo são a viga mestra e o pilar da fé cristã. Esses eventos distinguem o cristianismo de todas as religiões do mundo, pois o seu fundador continua vivo e vive para sempre: “Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre” (Ap 1.17-18).
“Muitos ignoram que o Espírito Santo é realmente uma pessoa. Acreditam que seja uma força impessoal, uma influência ou um sentimento positivo. Todavia, o Espírito Santo é uma Pessoa, a terceira Pessoa da Santa Trindade, com todos os atributos divinos, assim como o Pai Celestial e seu Filho Jesus. A Bíblia afirma que os três, isto é, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, são Um (1Jo 5.7-8).
A Escritura refere-se ao Espírito Santo como uma pessoa. Por exemplo, dele está escrito: “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade […]” (Jo 16.13a), “Ele me glorificará […]” (Jo 16.14a), “E, quando ele vier, convencerá o mundo […]” (Jo 16.8a). Jesus, falando do Espírito Santo, disse que o Pai o enviaria (Jo 14.16,26). A Bíblia confere ao Espírito Santo atributos de pessoa: Ele tem vontade (1Co 12.11); conhece (1Co 2.11b); tem sentimentos (Ef 4.30a); ama (Rm 15.30) e também lhe atribui atos de uma pessoa: fala (Ap 2.7); testifica (Jo 15.26); intercede (Rm 8.26); guia (Rm 8.14); ensina (1Co 2.13).
EURICO BERGSTÉN, A Pessoa e a Obra do Espírito Santo, Lições Bíblicas CPAD
O corpo do salvo passa a ser templo e morada do Espírito Santo, que nele habita, proveniente de Deus (Rm 8.9; 1Co 6.19; 2Tm 1.14). O Espírito Santo confere ao salvo a certeza da presença de Jesus em sua vida (1Jo 3.24) e o propósito do Filho de Deus de manter com ele uma relação pessoal (Ap 3.20). Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele (Rm 8.9). O Espírito Santo é o selo de Deus na vida do salvo, isto é, aquilo que marca o salvo como propriedade de Deus (2Co 1.21-22; Ef 1.13). Por outro lado, o salvo tem a certeza de que possui este selo, porque o Espírito testifica com o seu espírito que ele pertence a Deus (Rm 8.16). O Espírito Santo é também o penhor da sua herança celestial (Ef 1.14), ou seja, a garantia de que receberá sua herança (Rm 8.17a; 1Pe 1.4).
EURICO BERGSTÉN, A Pessoa e a Obra do Espírito Santo
VÍDEO DE APOIO
Questionário
PASSO 3: NOSSA FÉ
NOSSA FÉ
Neste passo, vamos estudar algumas doutrinas essenciais da nossa fé pentecostal.
Cremos no batismo bíblico, efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12).
O batismo é um sinal exterior de uma mudança interior (2Co 5.17), sendo um ato de obediência a Deus, conforme Jesus nos ordenou (Mt 28.19-20).
O batismo representa a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus (1Co 15.3-4). Somente podem ser batizados aqueles que confessam Jesus como seu único Senhor e Salvador (At 2.41).
Sempre por imersão (At 8.38-39), pois a palavra “batizar” tem origem grega e significa, literalmente, “submergir”.
O batismo é uma demonstração de que sigo o exemplo de Jesus (Mc 1.9). Também representa minha nova vida em Cristo (Cl 2.12-14) e é o passo correto a ser dado após crer em Jesus (At 8.36-37).
O batismo nos insere na membresia da igreja, permitindo que participemos da Santa Ceia do Senhor.
A Santa Ceia e o batismo são ordenanças estabelecidas pelo Senhor.
A Santa Ceia é composta de dois elementos: o pão e o cálice, que simbolizam o corpo e o sangue do nosso Senhor (Mt 26.26,28). É ministrada a todos os crentes batizados em águas e em plena comunhão com a igreja.
O batismo é um símbolo de nossa união com Cristo e, ao mesmo tempo, a confissão pública dessa união. A Ceia do Senhor é o memorial de sua morte em nosso lugar.
DECLARAÇÃO DE FÉ,CAPÍTULO XI
A ordem dada por Jesus foi batizar "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Cremos e praticamos a fórmula que Ele mesmo ordenou.
DECLARAÇÃO DE FÉ,CAPÍTULO XII
CREMOS no batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, concedido por Jesus Cristo e evidenciado fisicamente pelo falar em outras línguas, conforme a Sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
O batismo no Espírito Santo é uma experiência espiritual que acontece logo após ou junto ao novo nascimento, sendo acompanhado pela evidência física do falar em línguas.
O falar em línguas é a evidência inicial do batismo, mas há também uma evidência contínua: o fruto do Espírito Santo (Gl 5.22).
O Manual de Doutrinas da CGADB nos ensina que:
“O autêntico batismo no Espírito Santo tornará mais real a obra, a direção e a presença do Espírito Santo em nossa vida diária. Depois de batizados no Espírito Santo, os crentes em Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder e direção do Espírito Santo (At 4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2,4,52; 15.28; 16.6-7; 20.23). Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito Santo que não aumente nossa consciência da presença do Espírito, nem o desejo de obedecer à Sua orientação, nem reafirme o propósito de viver de modo a não entristecê-Lo nem extinguir o Seu fogo, não provém de Deus.”
CREMOS na atualidade dos dons espirituais, distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme Sua soberana vontade e para o que for útil (1Co 12.1-12).
Acreditamos que os dons espirituais ainda são para a igreja dos nossos dias.
Os dons são capacitações especiais dadas pelo Espírito Santo para o serviço no Corpo de Cristo (1Co 12.7).
São três as classes de manifestações dos dons espirituais: diversidade de dons, diversidade de ministérios e diversidade de operações. A diversidade de dons tem sua origem no Espírito Santo: “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo” (1 Co 12.4). A diversidade de ministérios ou serviços tem sua fonte no Senhor Jesus: “E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1 Co 12.5); e as operações ou atividades vêm de Deus: “E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos” (1 Co 12.6). O termo “Deus” vem em grego acompanhado do artigo que mostra ser uma referência a Deus Pai. Cada pessoa da Trindade desempenha um papel essencial na manifestação dos dons. É uma diversidade na unidade, assim como adoramos um só Deus em trindade e trindade em unidade. Os termos “dons”, “ministérios” e “operações” estão associados a cada pessoa da Trindade; contudo, é o Espírito Santo quem opera todas as coisas: “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularly a cada um como quer” (1 Co 12.12)
DECLARAÇÃO DE FÉ,CAPÍTULO XX
O derramamento do Espírito veio com um sinal específico: o falar em línguas. "E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem" (At 2.4).
DECLARAÇÃO DE FÉ,CAPÍTULO XIX
CREMOS na Igreja, que é o Corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal, composta pelos fiéis redimidos de todas as eras e lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1Co 12.27; Jo 4.23; 1Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17).
A história da nossa AD BELÉM PINDA começou em 19 de novembro de 1910, com a chegada ao Brasil dos missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, vindos dos Estados Unidos em resposta ao chamado do Senhor, que lhes revelou a cidade de Belém do Pará. Com determinação, alcançaram muitos corações, até que a irmã Celina de Albuquerque foi a primeira crente a receber o batismo com o Espírito Santo, na madrugada de 18 de junho de 1911.
Em São Paulo, Daniel Berg chegou em 15 de novembro de 1927, realizando o primeiro culto da igreja na Vila Carrão, distante do centro da cidade, com a participação de outros missionários. Assim nasceu o Ministério do Belém em São Paulo, tendo como presidentes Daniel Berg, Samuel Nyström, Samuel Hedlund, Simon Lundgren, Francisco Gonzaga da Silva, Bruno Skolimovski, Cícero Canuto de Lima e, atualmente, o Pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente emérito da CGADB.
Em Pindamonhangaba/SP, a Assembleia de Deus – Ministério Belém teve início em 18 de março de 1942, em um pequeno imóvel na Avenida Nossa Senhora do Bom Sucesso, sendo pastoreada inicialmente pelo diácono João Pereira do Nascimento. No mesmo ano, a irmã Gertrudes de Godoy doou sua casa na Rua Cônego Tobias, 168, bairro Alto do Tabaú, onde hoje está instalado o templo sede.
Desde 3 de fevereiro de 2004, a Assembleia de Deus – Ministério Belém em Pindamonhangaba tem sido presidida pelo Pastor Euclides Vaz Junior, indicado pelo Pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CONFRADESP e CGADB.
Nossa estrutura é composta por pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos e cooperadores, também chamados auxiliares ou trabalhadores, dependendo da região. O termo “obreiro” é genérico e se aplica a todos os cargos e funções na Igreja. Nosso modelo de governo tem por base as Escrituras Sagradas.
DECLARAÇÃO DE FÉ,CAPÍTULO XIV
CREMOS na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16-17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 1.14).
No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10).
No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios, desde a Criação até o fim do Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; Ap 21.1-4).
Acreditamos que a Segunda Vinda de Cristo vai acontecer em duas fases: a primeira é o Arrebatamento da Igreja, que acontecerá antes da Grande Tribulação (1Ts 4:17). A segunda fase será após este período, quando Jesus voltará com os santos arrebatados da Terra (Jd 14).
Logo após o Arrebatamento da Igreja, acontecerão o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, onde os santos receberão as recompensas por suas obras (2Co 5:10).
Durante a Grande Tribulação, acontecerá a manifestação do Anticristo, aquele que se opõe e nega a Jesus (2Ts 2:4), bem como a do Falso Profeta, que é o porta-voz do Anticristo (Ap 16:13,14). Este período durará sete anos, até a volta de Jesus em glória com a Igreja. Nessa vinda, Jesus derrotará a Besta e o Falso Profeta, fará o julgamento das nações e aprisionará Satanás por mil anos (Ap 20:2,3).
O Milênio é o período de mil anos em que Jesus reinará na Terra com seus santos (Ap 20:4).
Após esse tempo, haverá o Juízo Final (Ap 20:11), quando acontecerá a condenação final do diabo e seus anjos (Mt 25:41), bem como a dos ímpios.
Também será o começo do novo céu e da nova terra, o lugar destinado ao povo de Deus por toda a eternidade (Ap 21:1).
A Grande Tribulação durará sete anos; trata-se de um período de transição entre a dispensação da Igreja e o Milênio. É um tempo de angústias e sofrimentos sem precedentes na história: “porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21).
DECLARAÇÃO DE FÉ,CAPÍTULO XXII
Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2:24; 1:27).
Acreditamos que a família é uma instituição criada por Deus e importante para a formação integral do ser humano, bem como da sociedade (Gn 1:27).
O casamento é formado por um homem e uma mulher que, por livre consentimento, decidem unir-se em um pacto solene diante de Deus e, como cônjuges, devem viver em fidelidade e amor até que a morte os separe.
Dicas para um casamento saudável:
Se ambos estão sob a autoridade de Deus, vocês podem ter unidade entre si e a unção de Deus sobre vocês.
Se vocês buscarem influenciar, mas não controlar um ao outro, tomarão decisões mais sábias e terão uma perspectiva melhor.
Nenhum problema é tão importante quanto o relacionamento de vocês, portanto, valorizem-no acima dos problemas para permanecerem unidos.
Um cônjuge dominador prejudica o casamento, portanto, honrem um ao outro.
Há uma taxa de sucesso de 100% para casais que obedecem à Palavra de Deus, porque Deus derrama graça sobre suas vidas e responde às suas orações.
O término do casamento é justificado nos seguintes casos: morte, infidelidade conjugal ou deserção do cônjuge descrente.
Os pais têm o dever de prover aos filhos sustento e instrução física, moral e espiritual.
Os filhos têm como dever bíblico honrar seus pais (Êx 20:12).
“Se eu tiver a expectativa de que meu casamento preencha o vazio espiritual do tamanho de Deus em meu coração, não serei capaz de servir ao meu cônjuge. Somente Deus pode preencher esse espaço que é do tamanho dele. Enquanto Deus não ocupar o devido lugar em minha vida, estarei sempre me queixando de que meu cônjuge não me ama, não me respeita e não me apoia como deveria” (Timothy Keller, O Significado do Casamento, p. 89).
Pelo casamento, um homem e uma mulher, por livre consentimento, decidem unir-se mediante um pacto solene, do qual o Senhor Deus é a principal testemunha. Na condição de cônjuges sob os aspectos legal, formal, moral e espiritual, prometem viver em fidelidade mútua até que a morte os separe.
DECLARAÇÃO DE FÉ,CAPÍTULO XXIV
VÍDEO DE APOIO
Questionário
PASSO 4: H.Á.B.I.T.O.S.
HÁBITOS
Cremos na necessidade e na possibilidade de termos uma vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9:14; 1 Pe 1:15).
Para termos essa vida de santidade todos os dias, eis aqui sete HÁBITOS (Disciplinas Espirituais) que poderão nos ajudar diariamente a viver uma vida de santidade cheia do Espírito Santo de Deus.
As Disciplinas Espirituais são atividades que proporcionam prontidão e capacidade para estar com Deus e fazer Sua vontade. Elas servem para todos os crentes em Jesus que desejam uma vida mais abundante.
Hora com Deus (DEVOCIONAL)
Durante sua jornada com Jesus, é muito importante que você tenha um momento do seu dia separado para estar a sós com Ele. Jesus afirma que Ele é o Bom Pastor e que é necessário sermos conduzidos por Ele, ouvindo Sua voz (Jo 10:14-16).
Sem um momento para ouvirmos a voz de Deus, não poderemos crer (Rm 10:17).
Sem um momento para ouvirmos a voz de Deus, não podemos existir (Mt 4:4).
A vida cristã começa ao recebermos bem da fonte, que é o nosso Senhor Jesus.
Adoração (PRÁTICAS ESPIRITUAIS)
A ADORAÇÃO é o reconhecimento de que somente Deus é digno do nosso louvor e honra (Sl 63:1-3).
Nossa ADORAÇÃO pode ser realizada de maneira pública ou particular. A adoração pública ocorre quando, junto com a igreja, glorificamos a Deus em nossos cultos e em nossa comunhão. A adoração particular acontece em nosso coração, em espírito e em verdade (Jo 4:23), por meio da oração individual, do louvor e de HÁBITOS espirituais como o jejum.
O jejum bíblico é a abstinência de alimento, acompanhada de uma atitude pessoal de contrição, dedicação e devoção, por certo tempo, com o propósito de se afastar para buscar a Deus e dedicar-se a Ele de maneira exclusiva. Moisés, Elias e Jesus jejuaram quarenta dias e quarenta noites.
DECLARAÇÃO DE FÉ, CAPÍTULO XV
Bíblia (MEDITAÇÃO E MEMORIZAÇÃO)
Cremos na inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3:14-17).
Na Palavra de Deus, encontramos o alimento para vivermos nosso dia a dia. Um HÁBITO importante é a MEDITAÇÃO (Sl 119:97). A meditação é realizada da seguinte maneira:
Leia um pequeno texto bíblico várias vezes.
O que o texto fala sobre a glória e o caráter de Deus?
Ouça aquilo que Deus está falando a você naquele momento.
Ore para que o que ouviu se torne verdade em sua vida.
Aproveite também para decorar versículos bíblicos. Esse é um excelente HÁBITO, pois nos ajuda a lembrar das declarações de Deus sobre nossa vida nos momentos necessários.
Integração com os Ministérios (COMUNHÃO)
Cremos na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, uma, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e de todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12:27; Jo 4:23; 1 Tm 3:15; Hb 12:23; Ap 22:17).
Nossa igreja é formada por diversos ministérios (ou departamentos), que servem para fortalecer a comunhão e realizar o serviço e a adoração na Obra do Senhor. Por exemplo, em uma congregação, você poderá encontrar os ministérios das Crianças, Juniores, Adolescentes, Jovens, Círculo de Oração e Baraques, entre outros.
É muito importante que cada membro da igreja seja uma parte atuante em algum ministério para o crescimento individual e coletivo da igreja no amor e no serviço.
O propósito da salvação não é somente salvar indivíduos, mas formar uma nova sociedade, o reino de Deus, que demonstra como é viver sob o senhorio de Cristo. Devemos honrar uns aos outros (Rm 12:10), levar as cargas uns dos outros (Cl 3:12-13) e perdoar (Ef 4:2-3).
A Igreja também exerce o ministério de socorro e misericórdia, que inclui o cuidado dos pobres e necessitados, não apenas dos seus membros, mas também dos não membros. Como membros da Igreja, somos o sal da terra, proporcionando sabor à vida e evitando a corrupção da sociedade ao combatermos o pecado e a injustiça.
DECLARAÇÃO DE FÉ, CAPÍTULO XI
Testemunho (EVANGELIZAR)
Todos nós somos EMBAIXADORES DE CRISTO: "De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus" (2 Co 5:20).
Como cristãos, devemos comunicar aos outros a transformação que Deus realizou em nossa vida (Rm 10:17).
Existem barreiras que levantamos para não evangelizarmos (falta de conhecimento, medo de ofender), e existem barreiras que os não cristãos possuem para não ouvir o Evangelho (pecado, abismo espiritual etc.). Como cristãos, nosso dever é construir pontes para que a Palavra de Deus chegue onde for necessária (At 8:31).
Comece com seu testemunho pessoal:
Quem era você antes?
O que Deus fez?
Quem você é agora?
Veja como Paulo demonstra isso em Atos 26, diante do rei Agripa.
Para evangelizar como um HÁBITO, precisamos ter a motivação certa:
O coração do Pai (Lc 15:7,10).
Compaixão pelos que estão longe de Jesus (Lc 10:25-37).
O desejo de comunicar a salvação que há em Jesus Cristo (Rm 10:14) e de viver a Grande Comissão (Mt 28:19-20).
Oração (ORAR)
A oração é o desejo mais puro do nosso ser, e nada pode ser mais eficaz do que usar esse desejo puro de bênção sobre a nossa vida para pedir e agradecer a Deus, que nos ajuda não somente a nós, mas também aos nossos irmãos (Ef 4:12-13). A oração pessoal é a comunhão com Deus, e a oração intercessória é levar a necessidade dos outros aos ouvidos de Deus (Ef 6:18).
No Pai-Nosso (Mt 6:9-13), Jesus nos dá um guia para alguns temas que devem estar presentes em nossa oração:
1º. Lembre-se de que está diante do Pai amoroso, que sabe de tudo e pode tudo.
2º. Lembre-se da vontade d’Ele, ou seja, do que Deus deseja para a sua vida.
3º. Lembre-se de que Deus é quem cuida de todas as suas necessidades.
4º. Lembre-se de que, assim como Deus perdoa, devemos também perdoar os outros.
5º. Viva a sua oração no seu dia a dia, não buscando o mal, mas glorificando a Deus em tudo.
CREMOS, professamos e ensinamos que a cura divina é um ato da soberania, graça e misericórdia divina, que, através do poder do Espírito Santo, restaura física e/ou emocionalmente aqueles que demonstram fé em Jesus Cristo.
DECLARAÇÃO DE FÉ, CAPÍTULO XXI
Servir com Dízimos e Ofertas (GENEROSIDADE)
Uma das marcas do novo nascimento em uma pessoa é o despertar para a generosidade. Veja a história de Zaqueu (Lc 19:8).

